O Início
Nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro, Isabela Couto sempre se interessou por engenharia. Desde pequena, acompanhava seu pai, mestre de obras, em visitas a canteiros de construção, onde via de perto os desafios da área. O desperdício de materiais, a falta de controle sobre as etapas do projeto e os erros manuais que atrasavam entregas despertaram sua curiosidade. Quando ingressou na graduação de Engenharia Civil na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), percebeu que a tecnologia poderia ser uma aliada na resolução desses problemas. Durante a faculdade, começou a estudar automação de processos, explorando como a inteligência artificial e os sistemas automatizados poderiam tornar o setor mais eficiente. Mesmo sem experiência na área de TI, passou a se aprofundar em programação, determinada a desenvolver uma solução que impactasse diretamente a construção civil.
O Projeto
Sua grande ideia surgiu ao observar a falta de controle sobre a logística de materiais nas obras. Muitos insumos chegavam fora do prazo ou eram desperdiçados por erros de planejamento. Com a ajuda de professores do curso, Isabela desenvolveu um software de automação para otimização da cadeia de suprimentos, utilizando inteligência artificial para prever demandas, controlar estoques e evitar desperdícios. Sem recursos para bancar uma estrutura própria, começou testando sua tecnologia em simulações dentro do laboratório da UFRJ. Após meses de ajustes, conseguiu uma parceria com uma construtora de médio porte no Rio de Janeiro, que aceitou implementar o sistema em um de seus projetos-piloto. Os resultados foram imediatos: a obra teve uma redução de 15% no desperdício de materiais e um ganho significativo na produtividade dos funcionários.
O Reconhecimento
O desempenho do sistema chamou a atenção do diretor da construtora, que viu potencial na inovação e indicou Isabela para o FIA Awards. O processo de seleção foi rigoroso, exigindo a comprovação da eficiência do sistema através de monitoramento contínuo por mais de três meses. A FIA analisou critérios como precisão das previsões da IA, impacto econômico no setor e escalabilidade da automação. O comitê avaliador reconheceu o projeto como uma solução revolucionária para a indústria da construção, premiando Isabela pela inovação e pelo impacto real do sistema na redução de custos e otimização de recursos.
Após a premiação, Isabela Couto recebeu propostas de grandes construtoras interessadas em implementar sua automação. O reconhecimento da FIA Awards abriu portas para que ela formalizasse sua própria startup, especializada em soluções de automação para o setor. Hoje, sua tecnologia está sendo utilizada em diversas obras no Brasil, e Isabela se tornou uma referência no uso da inteligência artificial para transformar a construção civil. Seu projeto continua em expansão, e sua jornada é uma prova de que inovação e determinação podem mudar indústrias inteiras.