O Início
Desde criança, Larissa Duarte, natural de Palmas, Tocantins, acompanhava sua família no cultivo de grãos e hortaliças. Seu avô sempre comentava como as pragas poderiam destruir plantações inteiras antes de serem detectadas, causando grandes prejuízos. Durante sua graduação em Engenharia Agronômica na UFT, ela percebeu que os métodos convencionais de controle de pragas eram reativos e resultavam no uso excessivo de pesticidas.
O Projeto
Larissa criou um sistema de IA que utilizava câmeras e sensores para monitorar plantações em tempo real, identificando sinais precoces de infestações. O sistema analisava o crescimento das plantas, a presença de insetos e condições climáticas, permitindo a intervenção antes que os danos se agravassem. Em testes em pequenas propriedades, a solução reduziu o uso de pesticidas em 50% e aumentou a produtividade em 30%. O primeiro grande teste em larga escala ocorreu com uma cooperativa agrícola, que melhorou a saúde das lavouras e reduziu custos.
O Reconhecimento
Um especialista em inovação agrícola indicou Larissa para o FIA Awards. Durante três meses, sua automação foi avaliada quanto à precisão na detecção de pragas, impacto na redução do uso de pesticidas e aumento da produtividade, garantindo a ela um dos prêmios mais importantes da edição. Após o prêmio, Larissa firmou parcerias com cooperativas e empresas de biotecnologia, expandindo sua solução para grandes propriedades.